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    Só uma Rosa Como Arrimo

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    Código: 9788593478260
    Categoria: Poesia
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    "O poema adere à língua. A densidade de relações que ligam forma e conteúdo enraízam o texto poético em sua floresta linguística. Como um “fruto em sua pele”, ele desafia a língua da tradução, “manto real” que apenas recobre a unidade poética, sem nela aderir – segundo a imagem da Tarefa do tradutor, de Walter Benjamin. Entretanto, poetas são frequentemente também tradutores e tradutoras, e a motivação para a criação poética se associa muitas vezes à consciência da pluralidade linguística produzindo ecos de um certo “lá” no “aqui” da língua de escrita. É o caso de Hilde Domin. Como nos conta Simone Brantes no belo posfácio a sua tradução, Domin começou a escrever poesia tardiamente, por volta dos quarenta anos. Seu primeiro poema a teria surpreendido como uma “tradução sem original”, no momento de seu retorno à Alemanha, depois de mais de vinte anos de exílio – período no qual passou por diversos lugares e exerceu várias atividades até se fixar na República Dominicana, onde foi tradutora de poesia espanhola ao alemão. Embora tardia, como outras e outros poetas de expressão alemã iniciando no pós-guerra, Hilde Domin também via na catástrofe histórica do nazismo a impossibilidade de um simples retorno ao país e à língua de origem. Além disso, sua poética está relacionada à imersão na literatura de expressão espanhola e no espanhol do Caribe. Não por acaso, o sobrenome que escolheu como assinatura remete à ilha em que viveu. Viajante “em quem a palavra/da fugacidade/ de todo permanecer/se fez carne/”, ela produziu a lírica de uma paisagem migrante: “É preciso saber partir/e ainda assim ser como uma árvore:/como se as raízes se atassem ao chão, /como se a paisagem migrasse e nós não arredássemos.” As imagens do barco e da árvore se entrecruzam frequentemente em sua linguagem poética, traçando itinerários oníricos para múltiplos enraizamentos. A poesia destes percursos é uma casa construída com “o céu azul dos trópicos,/o ar leve de Madri,/(…) O quarto em verde claro gobelin/das encostas de Heidelberg." É essa utopia que reencontramos nas belas traduções de Simone Brantes, verdadeiras “transcriações” da densidade poética dos originais. A tradutora, também poeta de primeira grandeza, sabe bem que, na unidade do “fruto em sua pele”, talvez já se encontrassem vestígios do manto real da tradução, com suas largas pregas."
    AcabamentoBrochura
    Páginas236
    Data de publicação01/12/2023
    Formato14x21
    Lombada1
    Altura1
    Largura14
    Comprimento21
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