O livro propõe uma travessia por diplomacias do conhecimento a partir da Amazônia brasileira, onde linguagens, cosmologias e práticas sociais reconfiguram a esfera pública. Com base em experiências de campo e em diálogo com Lévi-Strauss, Habermas e Latour, o autor investiga como saberes científicos e ameríndios podem se encontrar sem hierarquias, sustentando um projeto plural de sociedade. Ao examinar linguagem, ontologias e ritos, a obra questiona a razão tecno-instrumental e afirma a centralidade das epistemologias do Sul. Entre análises teóricas e relatos situados, o texto reúne crítica e escuta. O resultado é um convite a pensar ciência, política e espiritualidade para além de fronteiras rígidas. Escrito com rigor e afeto, abre caminhos para políticas de reconhecimento e inclusão. Ideal para pesquisadoras/es e leitoras/es interessados em humanidades, Amazônia e diplomacia do saber.