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O abridor de letras
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Vencedor do Prêmio Sesc de Literatura 2017 na categoria contos
A clareza de linguagem de O abridor de letras é a primeira coisa a chamar a atenção. Algo que, quando se encontra no Brasil, é logo temperado com algum grau de Barroco. Ainda que essas histórias não estejam distantes totalmente disso, seja pelo estilo, seja pela temática – a exuberância da natureza e das relações, por exemplo –, é o domínio da linguagem e a consciência que só há no autêntico escritor que não permitem os excessos tão comuns nos paraísos tropicais.
É como se nos encontrássemos com uma forma de narrar à maneira de alguns clássicos brasileiros, mas com um sopro novo. A inventividade tem muitas formas de apresentar-se, e a do autor desses contos é combinar certos traços de um linguajar antigo com uma cosmovisão não somente muito pessoal, mas muito atual. “As quantias, e sempre tudo se resumia a quantias”, lê-se numa passagem, e o raciocínio se emenda numa comparação do tempo com “canal miúdo”. Tudo isso num parágrafo que começa pela frase “Queriam imprimir os seus labéus em mim”.
Quem usa hoje a palavra “labéus”? Certamente um autor com o domínio pleno dos seus meios, para quem o tempo passado, o presente e o futuro têm um significado especial numa narrativa definida como conto, que é também um “canal miúdo”, que ele preenche com as melhores águas.
Acabamento | Brochura |
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Páginas | 144 |
Formato | 21 x 13.5 x 0.8 |
Lombada | 0.8 |
Altura | 0.8 |
Largura | 13.5 |
Comprimento | 21 |
Data de publicação | 13/11/2017 |
1 | |
Código de Barras | 9788501111692 |
Tipo | pbook |
Número da edição | 1 |
Classificações THEMA | FYB |
Idioma | por |
Peso | 0.15 |