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Código: 9786587017372
Categoria: Memórias
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O leitor leu poucas páginas de Lagoa dos Cavalos e já sabe que o menino, nascido no primeiro capítulo e batizado no segundo, é filho de padre. Criado e educado por mulheres amancebadas com padres, ele será padre também. Estamos falando do padre Diogo Antônio Feijó, inquieto personagem desta narrativa cativante da conturbada história do Brasil. Mente-se já na pia batismal, quando o celebrante declara que o menino é filho de pais incógnitos, entretanto presentes ao acontecimento inaugural de sua vida católica. Desde há algumas décadas está comprovado que o padre Diogo Antônio Feijó é filho ilegítimo do cônego Manuel da Cruz Lima, de Curitiba, ou de outro padre de nome parecido: Félix Antônio Feijó. José Carlos Gentili, baseado em documento histórico que ninguém põe em dúvida, diz que a mãe do padre regente do Império do Brasil não é a viúva Maria Gertrudes de Camargo e, sim, a irmã dela, Maria Joaquina Soares de Camargo. O arranjo para o batismo tinha sido feito pelo padre Fernando Lopes de Camargo, irmão delas. Certamente os leitores notam que também os mortos não são sempre os mesmos. Se com os mortos dá-se isso, imagine com os vivos, que vivem a retificar suas biografias, mesmo depois de fixadas em livros precoces.
Páginas | 168 |
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Data de publicação | 01/12/2021 |
Formato | 16x23 |
Largura | 16 |
Comprimento | 23 |
Acabamento | Brochura |
Lombada | 0.9 |
Altura | 0.9 |
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Código de Barras | 9786587017372 |
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