O trabalho do crítico teatral Clóvis Garcia é retratado nesse livro pela jornalista, Carmelinda Guimarães. Segundo ela, ele é um modelo de crítico humanista, fundamental num momento em que a crítica envereda pelo perverso caminho do sarcasmo diante da obra de arte e pelo desrespeito ao artista e ao trabalho intelectual. Clovis estudou Direito com Paulo Autran e Filosofia com Tatiana Belinky e ainda trabalhava à noite, como revisor no Correio Paulistano. Também foi pintor e cenografista, até começar como crítico teatral, em 1952. Sua produção inclui críticas de teatro adulto e infantil publicadas na Revista O Cruzeiro, críticas de teatro adulto dos tempos do jornal A Nação, no Jornal O Estado de S. Paulo e no Jornal da Tarde, além de outros veículos especializados.